quarta-feira, 12 de maio de 2010

Então, Billy Corgan - cuja banda fez Siamese Dream e Mellon Collie and the Infinite Sadness, discos que definiram uma era - descobriu que a nova década não tinha lugar para ele. Lançou três álbuns, cada um uma tentativa contraditória de se redefinir - e todos fracassaram. Em uma manhã ensolarada de fevereiro, em Beverly Hills, Corgan está sentado na cabana à beira da piscina, transformada em estúdio de gravação de um amigo, ponderando sobre esses problemas. Até que começa a rir. "Isso é engraçado", diz em sua voz nasalada e ressonante. "Onde é que a história feliz começa?" Ele pode estar prestes a descobrir. Corgan começou a lutar por seu legado - como o único membro restante do Smashing Pumpkins, está novamente fazendo música digna do nome da banda, e também começou a escrever um livro sobre sua trajetória pela espiritualidade idiossincrática da Nova Era, que, acredita, salvou sua vida e sua sanidade. "Quando tudo foi esmigalhado, a única coisa que restou foi virar para Deus e dizer 'Me ajuda a organizar isso'", diz.
"Comecei a rezar. Estava desesperado, não queria morrer e percebi que Jesus, Maria e Buda haviam estado ali o tempo inteiro." Ao mesmo tempo, ele teve seu primeiro encontro com a fama comercial, no nível "estrela de sites de fofoca", por causa de uma amizade (ou talvez romance) com Jessica Simpson. O músico se diverte com a atenção, mas passa tempo suficiente na internet para estar ciente de que os blogueiros o tratam como um mote para piada, uma relíquia. "Faço parte da conversa sobre os melhores artistas do mundo? Minha resposta é sim, claro", afirma, refutando a situação.
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